sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lenda da Moura Encantada



 Pela primeira vez foi encenada a Lenda da Moura Encantada no castelo de Tavira .Segundo o que Estácio da Veiga publicou no seu Romanceiro do Algarve:

«Eu penso que este romance é allusivo a uma muito arreigada crença, de que na cidadella mourisca da cidade de Tavira, reedificada em 1311 por el-rei D.Diniz, da meia noite da véspera para a madrugada do dia de S. João, apparece sobre o terrado da muralha uma formosa moura, requerendo de amores um cavalleiro que possa quebrar-lhe o encanto»


Daqui a 12 luas então esperaremos novamente o encontro.

S.João em Tavira





Olhando a noite de S.João em Tavira: segundo o antropólogo Aurélio Lopes, a noite é mágica e prodigiosa, porque é um tempo solsticial de dominância solar, de hegemonia da luz e do calor, dando origem a atitudes festivas.


Marcha da Banda Musical de Tavira com o tema: a lenda das amendoeiras em flor.


Marcha de Santa Catarina da Fonte do Bispo com o tema: telheiros e lagares

quarta-feira, 22 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cardo





O Cardo (cardus cardunculus) em flor,  possui uma enzima,  que coalha o leite e se utiliza na feitura do queijo. Tradicionalmente seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extrato aquoso que se adiciona ao leite.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia da Espiga

SALIR - LOULÉ

Segundo o calendário litúrgico, na Quinta-Feira da Ascensão comemora-se a ascensão de Jesus Cristo ao Céu, encerrando um ciclo de quarenta dias após a Páscoa. Mas neste dia celebra-se igualmente o Dia da Espiga ou Quinta-Feira da Espiga. Sobretudo no Sul do País é tradição as pessoas irem para os campos apanhar a espiga de trigo e outras flores silvestres, fazendo ramos simbólicos da fecundidade da terra e da alegria de viver; algumas espigas, geralmente de trigo, simbolizam a abundância, as papoilas, rosas, margaridas e malmequeres a beleza e o ramo de oliveira a paz. Este ramo, em número de combinações variáveis conforme as localidades, pendura-se dentro de casa e aí se conserva durante um ano, até ser substituído pela “espiga” do ano seguinte.
Crê-se que este costume tenha as suas raízes num antigo ritual cristão que consistia na bênção dos primeiros frutos, mas as suas características fazem-no adivinhar origens mais remotas, muito provavelmente em antigas tradições pagãs associadas às festas em honra da deusa Flora que ocorriam por esta altura.
Salir, uma das mais típicas freguesias rurais do concelho de Loulé, faz da Festa da Espiga um dos principais cartazes turísticos e etnográficos da região algarvia
(C M Loulé )







Tradições algarvias